Histórico

Desfile de 7 de setembro na Escola Raul Saraiva na década de 70


O NOME DA ESCOLA

 Uma Homenagem Ao Professor Raul Saraiva Ribeiro.

O primeiro prefeito de Betim ingressou na vida pública, ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa, no último mandato que aconteceu a ditadura varguista, paralisado em 1.937. 

Raul Saraiva Ribeiro, descendente dos Valladares Ribeiro de Pará de Minas, era sobrinho do Governador Benedicto Valladares Ribeiro, tendo nascido em Florestal (Pará de Minas) a 22 de setembro de 1.903, filho de Francisco Saraiva de Andrade e Izabel Valladares Ribeiro. Dona Izabel, com 93 anos de idade, vive na cidade de Florestal, rodeada pelo zelo e carinho de familiares e amigos que ela conquistou ao longo de uma existência honrosa e honrada. 

Nomeado Prefeito Municipal de Bomfim, ocupou o cargo até dezembro de 1.938. 

Criado o Município e Comarca de Betim, por ato de 27 de dezembro de 1.938 foi removido para o mesmo, tomando posse a 2 de janeiro de 1.939, quando recebeu uma das maiores manifestações que Betim já prestou a um homem público. 

Seu primeiro período administrativo – pois ocupou a Prefeitura por três vezes – vai de 2 de janeiro de 1.939 a 16 de novembro de 1.945, coincidindo o seu término com a saída do Governador Valladares, ocorrida onze dias antes. 

Dona Clarice Campos de Almeida, sua esposa , fala da primeira administração de Raul Saraiva Ribeiro. 

Seu entusiasmo era contangiante. Recebeu uma das tarefas mais árduas de um administrador municipal, justamente por ser o primeiro, com a responsabilidade total da organização do município. Com critério e zelo, organizou todos os serviços – elaboração dos códigos de posturas e tributário, leis complementares imprescindíveis ao planejamento urbanístico da cidade que nascia. Abriu ruas e avenidas, destacando-se a avenida Governador Valladares, a principal da cidade, toda urbanizada e jardinada. Esse período administrativo era sempre relembrado por Raul, com quem me casei em 20 de setembro de 1.944. Betim que ele passou a estimar como sua própria terra natal, o prestigiou e foi por ele prestigiada. 

Dentro das possibilidades do município, sua administração adquiriu veículos e equipamentos para limpeza pública e transporte do pessoal, cuidou da educação e saúde, e quando da Reunião dos Prefeitos de Minas Gerais, promovida pelo Governo Benedicto Valladares Ribeiro, foi marcante sua atuação. De 25 de julho a 16 de agosto de 1.942, em Belo Horizonte, prefeitos de todo o Estado tiveram ampla liberdade de expor os problemas de suas regiões e de apresentar reivindicações. Da reunião, ficou um importante documento – a edição especial do “Minas Gerais”, de 1 de setembro de 1.942 – pela qual podemos sentir a presença constante de Raul Saraiva Ribeiro em todos os sentidos. 

Água - Mostrou a necessidade do abastecimento dos distritos de Contagem, Campanhã e Neves.

Eletricidade - Aquisição da usina local. 

Estradas - Objetivou a ligação Betim - Estação de Mário Campos, além da aquisição de veículos e máquinas para a abertura de estradas. 

Pontes - Mostrou necessidade de pontes no Rio Betim, Ribeirão Bandeirinha, Ponte Nova, Ponte Alta, Ribeirão Soares, Ribeirão Água Suja, e Ribeirão do Sítio. 

Estação - Pleiteou uma nova estação da estrada de ferro. 

Agência telegráfica, Grupos Escolares (três prédios para a cidade e distritos) e Posto de saúde, prédio para o Fórum (orçado em 300 contos de réis) e campo de sementes, máquinas agrícolas e ferramentas, foram outros pedidos levados ao plenário do conclave. 

A falta de autonomia dos municípios invalidava muitas reivindicações dos prefeitos. Nem todas eram atendidas pelo Governo, e a consecução de todas dependiam de sua autorização. Mesmo assim Raul Saraiva Ribeiro levou a quem de direito as necessidades de seus munícipes. Isto vem mostrar que o Prefeito se identificava com o povo e defendia a solução de seus problemas. 

Uma das obras notáveis de sua primeira administração foi o traçado, conforme planta cadastral aprovada pela Secretaria da Viação e Obras Públicas, da Avenida amazonas, prolongamento da via que tem começo na Praça da Estação, em Belo Horizonte. O sonho de Benedicto Valladares era a conservação da mesma denominação da extensa via, de Belo Horizonte a Pará de Minas sua terra natal. 

Nomeado Interventor do Estado de Minas Gerais, cargo que assumiu a 3 de fevereiro de 1.946, seis dias depois João Corrêa Beraldo reconduzia Raul Saraiva Ribeiro á Prefeitura de Betim, sendo mantido no cargo pelo Interventor Júlio Ferreira de Carvalho, até 13 de novembro do mesmo ano. 

Findo o regime ditatorial, voltou á Prefeitura pelas urnas, cumprindo mandato de 1.955 a 1.959, o qual registramos adiante. 

Raul Saraiva Ribeiro faleceu em Belo Horizonte, a 22 de outubro de 1.972. ( Fonte - Funarbe) 

O PREFEITO DE BETIM QUANDO DA FUNDAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL RAUL SARAIVA RIBEIRO 

ÁLVARO DE SALLAES BARBOSA. 1.967 – 1.970.

Álvaro de Salles Barbosa nasceu em Várzea do Pantana, município de Santa Quitéria, a 6 de novembro de 1.908, filho de Francisco de Salles Barbosa e Dona Eulália Joaquina do Nascimento.

Outro governo – o seu – que teve integral apoio da Câmara Municipal de Betim. Todavia, o desejo de realizar ia de encontro á escassez de recursos dos cofres municipais. O saneamento das finanças municipais foi sua grande preocupação, sem ajuda dos cofres estaduais, em idêntica falta de recursos.

(Fonte: Funarbe/2007)


A ESCOLA E SUA HISTÓRIA

Em dezenove de setembro de 1969, o Prefeito Álvaro Sales Barbosa (Senhor Alvim), preocupado em dotar o município de Betim de uma Escola que ultrapassasse os limites das simples escolas primárias municipais, através da Lei nº 905, cria o Ginásio Municipal de Betim,  sob a forma de Autarquia Municipal, ou seja, da administração indireta.

 Foi incumbido de dar andamento ao processo de autorização da escola, junto à Secretaria de Estado de Educação, o então coordenador do CTPGOT, posteriormente PREMEN, o Professor 

Wander Soares, ao mesmo tempo encarregado de estruturar a Escola para o seu funcionamento no ano seguinte, organizando os cursos de admissão e tomando todas as demais providências necessárias, sempre contando com o apoio seguro do Prefeito Alvim Barbosa.

Com um trio diretor, formado pelo Professor Vicente de Almeida Barbosa (diretor disciplinar e responsável pelo aspecto legal), pela Professora Dona Amélia Alves da Silva, Diretora Pedagógica e pelo próprio Professor Wander Soares, Diretor Administrativo, autorizado pela portaria nº 05/70 de 12 de Fevereiro de 1970, o Ginásio Municipal de Betim entrou em pleno funcionamento em março de 1970. Tinha então sete turmas da 1ª série ginasial, funcionando em três turnos, manhã, tarde e noite, com 265 alunos, além do curso de admissão.

Instalou-se no antigo prédio do Grupo Escolar Conselheiro Afonso Pena, no cruzamento da Avenida Amazonas com Governador Valadares, antigo Colégio Comercial Betinense e hoje Museu Noemi Gontijo, cedido sem ônus para a Prefeitura pela Sociedade Monsenhor Osório, cujo Presidente era o Professor Vicente Barbosa.

Em 1971 assumiu a administração Municipal o Prefeito João Batista Lara.

Professor Osvaldo Franco na Escola Raul Saraiva na década de 70

Diante da apresentação de renúncia do Trio Diretor, o Conselho de Ensino da Autarquia indicou ao Prefeito João Lara o nome do Professor Osvaldo Rezende Franco para assumir, como Diretor único, o comando da Autarquia e da Escola. Tendo sido aprova a indicação, Professor Osvaldo Franco tomou posse em fevereiro de 1971.

Professor de Português, dotado de grande inteligência, dinamismo e espírito voltado para as causas da educação, Osvaldo arregaçou as mangas para consolidar o que havia sido iniciado.

Dando continuidade à seriedade que já vinha sendo desenvolvida pelo saudoso Professor Vicente, Osvaldo procurou imprimir toda uma característica própria à Escola no sentido de fazê-la, realmente, uma instituição de caráter educativo e cultural. À essa atuação aliou-se a preocupação em dotar a Escola de condições materiais mais adequadas para melhor se atingir o objetivo proposto.

Foi assim que conseguiu junto ao Prefeito João Lara a agilização das obras de construção já iniciada no governo anterior, do prédio próprio, onde hoje nós nos concentramos.

Com uma equipe de Professores e Funcionários bem estruturada, a Escola funcionava dentro de um critério de verdadeiro senso daquilo que nos orgulha chamar de Escola. Paralelamente às preocupações de ordem pedagógica e didática, as paredes do novo prédio iam se levantando, a tal ponto que em 16 de novembro de 1971, com a presença do
Secretário de Estado de Educação, do Prefeito João Batista Lara e de muitas outras autoridades, o prédio do Ginásio Municipal de Betim foi oficial e festivamente inaugurado, bem ao gosto do seu Diretor.
 

Naturalmente, que ao decorrer do tempo e com o aumento progressivo da demanda escolar, o prédio original já foi ampliado por algumas vezes. 

Em 1973, galhardamente, formaram-se as primeiras turmas de ginasianos. 

O tino administrativo e a visão ampla do Professor Osvaldo Franco não pararam por aí. Já a 20 de agosto de 1971 foi promulgada a nova lei que reestruturava a educação no Brasil, a lei 5 692. 

Para adequar a Escola, progressivamente, às exigências do novo sistema de ensino que extinguia os cursos primários e ginasiais, estabelecendo 8 anos para o ensino elementar ou de 1º grau, com 8 anos de duração, Professor Osvaldo Franco já foi pensando no caso, organizando currículos e tomando todas as providências nesse sentido. Para tanto, propôs a mudança da denominação para Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro. 

A escola do nome de Raul Saraiva Ribeiro se justificava pelo fato de ter sido o mesmo um ex-Prefeito que relevados serviços havia prestado a Betim. 

Após uma criteriosa montagem do processo e ter sido aprovada a proposta, em 1975 a Escola já passou a funcionar oficialmente com essa denominação, mantendo ainda como Autarquia do mesmo nome, porém sob o regime da nova legislação do ensino e até mesmo pensando em estender as atividades educacionais para o âmbito do 2º grau. 

E foi assim que, já em 1976, sob a coordenação da Professora Vera Lúcia Matos Cardoso, funcionavam as primeiras turmas de 2º grau, com os cursos de Desenhista de Arquitetura, Desenhista Mecânico e Auxiliar de Administração. 

Ainda em 1976, atendendo aos incentivos de um grupo de Professores da Escola, diante da amostragem de seu talento administrativo, Professor Osvaldo Franco se lança na campanha como candidato a Prefeito para o próximo mandato, elegendo-se com expressiva votação. 

Tomando posse em janeiro de 1977, então como Prefeito, Osvaldo Franco passa a direção da Escola ao Secretário da mesma, Professor Francisco de Paula Silva, simultaneamente, Diretor-Presidente da Autarquia Municipal Raul Saraiva Ribeiro. 

A nova direção da Escola herdou do Professor Osvaldo Franco uma estrutura já toda montada para a prestação de relevantes serviços educacionais à comunidade, inclusive com o 2º grau instituído ainda no seu último ano de gestão como diretor. 

Com a ampliação da Escola em termos de demanda, tanto de 1º como de 2º graus, a Escola passou a funcionar em dois prédios: O 1º grau na própria sede à Avenida Marechal Rondon e o 2º grau no Prédio do antigo GOT. Para um melhor funcionamento à Escola, em 1980 a Direção da mesma, a nível de 1º grau com a criação das 4 séries iniciais, foi entregue ao Professor Oel Lino de Souza, permanecendo o Professor Francisco como diretor do 2º grau.

Em 1981, assumiu a direção do 1º grau a Professora Lina Kátia Mesquita de Oliveira. 

Em 31 de agosto de 1981, o então Prefeito Osvaldo Franco desmembrou oficialmente o 2º grau, passando este a funcionar somente no prédio do antigo GOT com a denominação de Centro Educacional, Técnico e de Artes Profissionais – CETAP, e o 1º grau no seu próprio prédio com a mesma denominação de Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro. 

Extinguiu-se assim a Autarquia, passando abas as escolas de 1º e 2º graus a integrarem diretamente o Sistema de Ensino de Betim, numa nova prova caba da visão educacional do Ex-Diretor e então Prefeito Osvaldo Rezende Franco. 

Nessa nova condição, a Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro, ou o “Municipal”, como todos gostam de chama-la, teve seu primeiro diretor na pessoa do Professor José Roberto Marcelino, em 1982. 

Em janeiro de 1983 Osvaldo encerra o seu primeiro mandato frente a Prefeitura de Betim, tendo deixado um vasto rastro de obras, sobretudo na área da educação com a construção de vários prédios escolares. 

Sob nova administração municipal, assumiu a direção da Escola o Professor Mário Marcos Cordeiro Tupynambá, em 1983. 

De 1984 a 1986 o comando da Escola foi passado às mãos da Professora Maria Lúcia Amaral. 

De 1987 a 1988 foi diretor o Professor Luiz Carlos de Souza, o qual continua lecionando na escola até hoje. 

Tendo novamente sido eleito para um segundo mandato, o Professor Osvaldo Franco reassume a Prefeitura. Como que por capricho do destino, torna-se, ele mesmo, o personagem central da celebração de “Vinte Anos do Municipal”, a Escola Raul Saraiva Ribeiro, não como Diretor, mas como Prefeito, com o era nas celebrações dos “Dez Anos”. 

Em 1989 o Professor Lamounier Josino de Assis assumiu a direção da Escola Muncipal Raul Saraiva Ribeiro de fevereiro a agosto. Depois dessa rápida passagem, a Professor Maria Flor de Maio Benfica continua com a administração da Escola. 

A Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro foi a primeira escola municipal de Betim construída no centro, porque até então, todas as escolas eram de periferia, como Escola Municipal Maria Cristina no Bairro Laranjeiras, Escola Municipal Isaura Coelho no Bairro Alterosas, Escola Municipal Raul Soares no Bairro PTB (Posto Telegráfico de Betim), Escola Municipal Francisco Sales no Bairro Alvorada , Escola Municipal Maria Mouri Granieri no Bairro Guanabara e várias outras. 

O Professor Francisco foi um Secretário muito organizado com relação a escrita da escola. Como tinha sido um  estudante de seminário, dava-se a impressão de que  todos os costumes de sua formação religiosa foram transferidos para o seu trabalho. 

Os alunos para  terem acesso à Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro faziam um teste inicial, época em a  escola era muito elitista. Nessa fase inicial não era qualquer professor que trabalhava na escola, era um corpo docente escolhido a dedo, segundo o Professor Luiz Carlos de Souza. “Havia uma disputa muito grande pela Escola “ Raul Saraiva”, Escola Estadual Afonso Pena e Escola Estadual Amélia Santana. 

Entre o corpo docente da época atuaram na escola, Professor Alberto Isaac, Professor Mário Marcos Cordeiro Tupinambá (História), Professor Tarcísio(Matemática), Professora Cristina( Português), Professora Íris(Geografia), Professor Talmo, Professora Neiva Tonelli( Português), Professora Neide Maria Soriane(Inglês), Professor Oel Lino de Souza(Português), Professor Lucas (Inglês), Professor Cleno Vicente Ramalho (Educação Física), Professor Joanita (Educação Física), Professora Léa Vigiano (Educação para o Lar), Professor Sabino (Técnicas Agrícolas), Professor Rafael Martins (Moral e Cívica), Professor Tereza Dorgelles de Deus (Geografia), Professor Ângela Ribeiro Batista Maia (Pedagoga), Professor Lourdes Vianna (Orientadora Educacional), Professor Joana Carvalho (Pedagoga), Professor Leda (Pedagoga), Professora Vanilda Almeida de Oliveira (Pedagoga), Nilce (Pedagoga), Lenir Eliziário Magalhães Gonçalvez (Pedagoga), Maria Rosa Del Gaudio (Professora PI) , Erika Batemarque (Pedagoga), Dona Elza (Agente de Serviços), Elza (Inspetora de Alunos), Maria dos Anjos (Maura – Agente de Serviços), Euzi (Agente de Serviços), Neide Maria ( Agente de Serviços), Vitória Lino de Souza ( Tecnico de Secretaria), Seu José (Vigilante), Dona Dica (Inspetora de alunos), Amélia (Inspetora de alunos), Domingos (Inspetor de alunos), Maria Antônia (português), Cleonice Xavier (secretária e Professor de Ciências), Lourdes Dorgelles de Deus (Pedagoga), Lourival Emídio Fernandes (História) , Professor Rosilene Braga (EX. Diretora), Professor Maria José Pinto ( Ex. Diretora), Professor Oel Lino de Souza (Ex. Diretor), Francisco de Paula (Ex.Diretor e Secretário), José Roberto Marcelino (Ex. Diretor), Maria Flor de Maio (Ex. Diretora), Lamounier Josino (Ex. Diretor), Matilde (Ex.Diretora), Lina Kátia (Ex. Diretora), Maria Lúcia do Amaral (Ex. Diretora), Ana Maria Colares (Ex. Diretora), Álika Pogline (Vice Diretora), Marta Sandra (Geografia), Carlos César de Azevedo ( Geografia), Maria José Marcelino( Ciências), Regina Morais (Português), Dulcineia Lino de Souza (Português), Wilson Salviano (Matemática), Marciny (História), Marly (Agente de Serviço), Marly Carvalho(Português), Antônio José de Carvalho (Ciências), Máximo (Matemática e Vice Diretor). 

A primeira direção no Ginásio Municipal de Betim era tríplice, ou seja, um diretor Pedagógico, Dona Amélia (Ex. Diretora do Afonso Pena), Professor Vicente Barbosa (Diretor Disciplinar), Professor Wander (Diretor Administrativo). 

Houve um período em que a Escola teve Curso Técnico em nível de segundo grau, no final da década de 70. 

Desde que a escola foi fundada passou por várias intervenções em sua parte estrutural. Ampliação de salas do segundo bloco e primeiro bloco. Construção do refeitório, da cobertura de acesso ao refeitório, vestiários, reforma e cobertura da quadra, cobertura de acesso à quadra. Construção da biblioteca, construção do auditório. Troca de piso mais recentemente na última gestão. 

A escola mantém uma tradição de manter laços afetivos fora dos muros pedagógicos, alguns pescavam, churrascos, finais, viagens, o que se mantem até os dias de hoje. 

Por ter sido a primeira em extensão de séries e até mesmo a primeira de 2º grau de Betim, a Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro acolheu alunos de todos os cantos de Betim. 

Tornou-se tradicional, identificada simplesmente como “Municipal”. Assim é que, mesmo com o significativo aumento de unidades escolares da Rede Municipal de Ensino, ela é até hoje uma escola muito preocupada até mesmo por alunos de bairros bem distantes. É muito comum pais e mães procurarem o “Municipal”, de bairros onde á escola perto da sua referência, alegando simplesmente o fato de terem passado também por suas salas de aula.

Com as constantes mudanças no sistema de ensino, desde a extinção do Curso de Admissão, do Curso Primário e de Ginasial, e sua substituição pelo Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série, através da Lei 5 692, a implantação do Curso Regular de Suplência, o Ciclo de Ensino de Aprendizagem Noturno, podemos dizer que o “Municipal” praticamente não impõe limites de idade para quem o procura. Assim é que sua clientela começa com 6/7 anos de idade até 40, 50 ou mais. 

Possui 18 salas de aulas, 118 funcionários, Sala de diretoria, Sala de professores, Laboratório de informática, Laborarório de ciências, Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Quadra de esportes coberta, Alimentação escolar para os alunos, Cozinha, Biblioteca, Parque infantil, Banheiro dentro do prédio, Dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, Sala de secretaria, Banheiro com chuveiro, Refeitório, Despensa, Auditório, Pátio descoberto, Área verde.