domingo, 25 de junho de 2017

O MENINO DAVI

O MENINO DAVI
 Por Davi Kennedy Oliveira


Meu nome é Davi Kennedy Oliveira, tenho 11 Anos e estudo na Sala 3, 6º Ano, Turma B, da qual sou líder.                                               
 
Meu nascimento teve muita história, isso porque os médicos diziam que: ou eu nascia e minha mãe morria ou mamãe vivia e “euzinho” aqui, morria!
Mas, tendo fé e orando, uma colega da minha mãe fez uma promessa que se eu nascesse e minha mãe ficasse viva, meu nome seria “DAVI”. E aqui estou!
Após nascer, como todos, conhecem minha família, descobri pessoas muito legais, rígidas, puxa orelhas e sempre unidos, para ajudar nos momentos difíceis e alegrar em horas que estivéssemos tristes.
Minha vida foi sempre cheia de desafios. Desde de uma simples decisão de sanduíche, até resistir à médicos e continuar a vida.
Quando pequeno (só na idade mesmo, há há...) fui parar no hospital com uma grave queda de escada e, se não fosse forte para resistir aqueles remédios e injeções hoje não estaria aqui, vivo! Eu até pressuponho que tive mais aventura do que alguém que nasceu no meio da guerra mundial!
Quando, depois de todas essas coisas, chegou a hora de ir pra escola, fiquei muito ansioso! Até hoje fico contando segundos nos finais de semana e feriados para chegar a hora de ir para a escola e estudar!
Mas isso não quer dizer que gostava de qualquer professor não, pelo contrário, era rígido para chegar à conclusão que gostava de um professor. Então pensei, pensei e pensei e conclui os 9 professores que mais marcaram minha vida.
Eles são: Natália Santos, Juliana Silva, Maria Antônia Moreira, Juliana Melo, Éden Batemarque, Ádila, Bebeto D`Agostini (Como Prof. Substituto) e Marinalva Garcia.
No meu futuro distante, quero marcar a vida das pessoas assim como alguns professores marcaram a minha. Quero fazer licenciatura em Ciências Biológicas pelo ICB da UFMG e dar aula na minha querida escola que estudei há 5 anos consecutivos, RAUL SARAIVA RIBEIRO.

E, antes de encerrar essa biografia, queria dizer:
Seja Distinto, Ou Acabe Extinto!

sábado, 24 de junho de 2017

PAU PRA TODA OBRA


PAU PRA TODA OBRA
Lázaro Mariano – 24/06/2017

 
Um Vice-Diretor às vezes tem que ser meio robô!

Torneira, bola, durex pro menino,
Tesoura, cola, lápis de cor e joguinho,
É um cano quebrado, é arroz, é feijão,
Galinha no terreiro e o lixo no chão,
É a luz acesa, lá no corredor,
Lá dentro da sala, o apagador,
Improviso de horário, caiu na brincadeira,
É a RIP no prazo pra não fazer besteira.

Agente reclamando é o gás que acabou,
A loja fechando e alguém que ligou,
São os pais lhe chamando, gente dando canseira,
É o livro de ponto, se faltou, choradeira,
É a planta, é o piso, é o Túlio na esteira,
Pega na contra mão, vai tomando a dianteira,
É um novo projeto, é uma excursão,
É um fato, é um monte, de chave na mão.

O controle remoto, e os fios da linha,
É um tapa no rosto, tá chorando a menina,
É o namoradinho, naquele dia brigou,
Foi sair pro banheiro, professor não deixou,
É o ovo, o biscoito, cesto de mexerica,
Um surdo reclamando, um menino que grita,
É falta, é estudo, é horário picado,
Professor de atestado e Túlio apavorado.

É o povo da obra, que ele chama e não vem,
A professora pediu e não tem um vintém,
Papel, caneta, lápis, carregador,
Todo mundo gritando o Túlio no corredor,

Estão pedindo carga, logo de manhã,
No “Banco de Atividades” não tem nada não,
Professor não aguenta, chegando a exaustão.

É febre, é choro, é “Mercê” no coité,
É um dedo quebrado, a torcida de pé,
Um começo de inverno com as férias virão,
E não tem reajuste pra insatisfação.

É Vice, é atleta, é pau pra toda obra,
É o resto do corpo pedindo pra ir embora,
Feijão, é arroz, é laranja e maçã,
É o menino de fora brigando com a irmã,
E ele olha na lata não tem macarrão,
Tem que dar pedagógico no lugar do pão.

Ice, eta, au, obra,
Esto , orpo, indo, ora,
Ão, oz, anja, aça, ino, ando, com, mã,
É o Túlio correndo lá no corredor,
E ele vem malhando, é o seu labor.


imagem baseada no filme "EU ROBÔ".


Imagem baseada no Filme "Eu Robô"



SINOPSE eu robô


Em 2035 a existência de robôs é algo corriqueiro, sendo usados constantemente como empregados e assistentes dos humanos. Os robôs possuem um código de programação chamado Lei dos Robóticos, que impede que façam mal a um ser humano. Esta lei parece ter sido quebrada quando o Dr. Miles aparece morto e o principal suspeito de ter cometido o crime é justamente o robô Sonny. Caso Sonny realmente seja o culpado, a possibilidade dos robôs terem encontrado um meio de quebrarem a Lei dos Robóticos pode permitir que eles dominem o planeta, já que nada mais poderia impedi-los de subjugar os seres humanos. Para investigar o caso é chamado o detetive Del Spooner (Will Smith) que, com a ajuda da Dra. Susan Calvin (Bridget Monayhan), precisam desvendar o que realmente aconteceu.
Poesia baseada em água de março


"Águas de Março" é uma famosa canção brasileira do compositor, músico, arranjador, cantor e maestro Tom Jobim, de 1972. A canção foi lançada inicialmente no compacto simples Disco de Bolso, o Tom de Jobim e o Tal de João Bosco e, a seguir, no álbum Matita Perê, no ano seguinte. Em 1974, uma versão em dueto com Elis Regina foi lançada no LP Elis & Tom. Posteriormente, Tom Jobim compôs uma versão em língua inglesa, que manteve a estrutura e a metáfora central do significado da letra.

A canção chegou a inspirar uma campanha publicitária da empresa Coca-Cola na década de 1980, com um arranjo mais próximo do rock e outros versos. A versão em inglês da música foi também utilizada, já na década de 1990, como tema publicitário para o lançamento do Ayala Center, nas Filipinas.

Em 2001, foi nomeada como a melhor canção brasileira de todos os tempos em uma pesquisa de 214 jornalistas brasileiros, músicos e outros artistas do Brasil, conduzida pelo jornal Folha de S.Paulo. Na pesquisa realizada pela edição brasileira da revista Rolling Stone, em 2009, a canção ocupa o segundo lugar, atrás de "Construção", de Chico Buarque de Holanda. (Wikipédia)


quinta-feira, 22 de junho de 2017

ARTES VISUAIS

ENTRE NÓS – A FIGURA HUMANA NO ACERVO DO MASP
A MOSTRA

A exposição tem como eixo central a representação da figura humana, tema que atravessa diferentes histórias da arte presentes nas diferentes coleções do acervo do MASP. Da celebrada coleção europeia, passando pelas coleções pré-colombiana, africana, brasileira e latino-americana. Com peças do Povo Iorubá (Nigéria), da cultura Chancay (Peru) e de artistas como Rafael, Ticiano, Renoir, Van Gogh, Picasso, Diego Rivera, Burle Marx, Portinari, Djanira, Flávio de Carvalho. Curadoria: Rodrigo Moura e Luciano Migliaccio.
O acesso é gratuito, mediante cadastro e retirada de entrada na bilheteria. Para maior comodidade, a partir desta sexta-feira, dia 9 de junho, os visitantes das exposições no CCBB BH contarão com a facilidade de também de realizar o cadastro e emitir a entrada pelo site www.eventim.com.br ou pelo aplicativo da Eventim.
O maior acervo de arte da América Latina chega ao CCBB Belo Horizonte
O público mineiro será privilegiado, no dia 26 de abril, com a abertura da exposição “ENTRE NÓS – A figura humana no acervo do MASP”, que reúne mais de 100 obras do maior acervo de arte da América Latina. As obras, provenientes do museu paulistano, poderão ser vistas no CCBB Belo Horizonte até o dia 02 de julho. É uma oportunidade única de ver quadros dos artistas Jacopo Tintoretto, Édouart Manet, Lasar Segall, Paul Gauguin, Anita Malfatti, Diego Rivera e Cândido Portinari, além de muitos outros grandes nomes das artes plásticas.
A mostra, que já passou pelo Rio de Janeiro e que chega à capital mineira, revela, através da pluralidade de artistas e estilos, a consequente diversidade da representação da figura humana na arte. Não por coincidência, “ENTRE NÓS”, que encerra a sua itinerância em Brasília, após a montagem em Belo Horizonte, foi denominada pelos milhares de visitantes cariocas como “A GRANDE EXPOSIÇÃO”.


OBSERVAÇÕES DA VISITA AO 

CENTROCULTURA DO BANCO DO

 BRASIL NA EXPOSIÇÃO:

“ ENTRE NÓS: A FIGURA 
HUMANA NO MASP”

Pelos Professores: Vânia e Francisco

A visita ao cento cultural do bando do Brasil no dias 11 e 18 de maio na exposição “ENTRE NÓS A FIGURA HUMANA NO MASP”. Foi uma oportunidade única de ter contado com obras originais de diversos artistas que marcaram épocas.

Os alunos quie participaram da visita foram das turmas do 6º ano B, do 7º ano B, PS1 e do PS2. Um momento de aprendizagem gratificante onde a troca de conhecimento e vivências ficou evidente. Os educadores do CCBB  que acompanharam os professore Francisco e Vânia, a intérprete Nayara e a Vice-Diretora Juliana Melo junto aos launos desenvolveram dinâmicas onde os mesmo interagiram com as obras e o espaço, expressando seus conhecimentos e suas vivências. As colocações e observações pertinentes dos alunos demonstraram o quanto a teoria deve ser ligada a prática, proporcionando maturidade e construção do conhecimento.

Apesar do tempo de visitação não ser suficiente para apreciar todas as obras expostas, os alunos tiveram a oportunidade de ter contato com a arte africana, europeia e brasileira de qualidade, que marcaram gerações como : Renoir, Van Gogh, Picasso, Degas, Modigliani, Goya, Manet, Ticiano, Diego Riviera, Lasar Segall, Burle Marx, Portinari, Anita Malfatti, djanira e Flávio de Carvalho,... Os alunos receberam um material educativo rico com 10 reproduções cartonadas e 1 em papel vegetal, todas comentadas, possibilitando várias formas de ser exploradas em salas de aula. Portanto um momento raro de apreciar, contextualizar e fruir
Arte.




A exposição apresenta ao público a diversidade de formas de representação ao estabelecer um recorte cronológico e um diálogo entre as distintas formas de representação e culturas, com um arco histórico que se inicia entre os anos 900-1200 D.C., com as peças pré-colombianas, e que vai até os dias de hoje. A mostra conta com a curadoria de Rodrigo Moura e Luciano Migliaccio, da equipe de curadores do MASP.

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH


Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

Peça em exposição no CCBB BH

OS MISERÁVEIS


PROJETO CLUBE DO LIVRO


PROFESSOR PAULO ANDRÉ “P.A”


INTEGRANTES – Lívia /Siqueira salres, Alice Caroline Ferreira, Camilla Alves, Isadora Zhong, Roberta  Nizara, Laís Ferreira.

REGRAS

Para fazer parte do grupo é preciso fazer uma resenha do último livro lido por você. Além disso, haverá uma votação entre as pessoas que já estão no grupo para permitir ou não sua entrada, também será existido que a pessoa interessa tenha uma ficha na biblioteca da escola e ou biblioteca pública.
Todos os integrantes do clube do livro terão que ter ficha de cadastro que será armazenada na pasta arquivo de clube.
Todos lerão os mesmos livros e o prazo dado será de 15 dias para cada livro.
A cada troca de livro um integrante do grupo escolhe qual o próximo livro que será lido. O rodízio de escolha será feito por ordem alfabética do nome dos participantes do clube.
O participante que não ler o livro da vez e entregar a resenha será destituído do grupo.
Todos os integrantes do grupo deverão fazer uma resenha e uma avaliação do livro lido e levar no dia da aula de educação física, AP[os o prazo da resenha da vez.
Quem não cumprir as regras deverá jogar futebol ou qualquer outro esporte até que entregue a resenha do livro da vez.
METAS:
Conseguir doações de livros ou dinheiro para benefício do grupo.
Aumentar o conhecimento, desenvolver as habilidades das integrantes e aprender uma com as outras.
Utilizar o tempo ocioso de forma proveitosa.

PRIMEIRO LIVRO DE ESTUDO

Os Miseráveis – Victor Hugo

Victor Hugo



Victor Hugo em 1853
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Victor-Marie Hugo (Besançon26 de fevereiro de 1802 — Paris22 de maio de 1885) foi um novelistapoetadramaturgoensaístaartistaestadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.
Vista aérea do centro histórico da cidade de Besançon, às margens do rio Doubs, leste da atual República Francesa
Nascido em 26 de fevereiro de 1802 na commune de Besançon, no Doubs, leste da então prestes a ser dissolvida Primeira República Francesa, Victor Hugo foi o terceiro filho de Sophie Trébuchet (1772-1821) e Joseph Léopold Sigisbert Hugo (1774-1828), Conde de Siguenza, um major que, mais tarde, se tornaria um general do exército napoleônico.
A infância de Victor Hugo foi marcada por grandes acontecimentos. Napoleão foi proclamado imperador dois anos depois do nascimento de Victor Hugo, e a monarquia dos Bourbons foi restaurada antes de seu décimo oitavo aniversário. Os pontos de vista políticos e religiosos opostos dos pais de Victor Hugo refletiam as forças que lutavam pela supremacia na França ao longo de sua vida: seu pai era um oficial que atingiu uma elevada posição no exército de Napoleão. Era um Deísta republicano que considerava Napoleão um herói, enquanto sua mãe era uma radical católica defensora da casa real, sendo que se acredita tenha sido amante do general Victor Lahorie, que foi executado em 1812 por tramar contra Napoleão. Devido à ocupação do pai de Victor Hugo, Joseph, que era um oficial, mudavam-se com frequência e Victor aprendeu muito com essas viagens. Na viagem de sua família a Nápoles, ele viu as grandes passagens dos Alpes e seus picos nevados, o azul do Mediterrâneo e Roma durante suas datas festivas. Embora tivesse apenas cerca de seis anos à época, lembrava-se vividamente da viagem que durara meio ano. A família permaneceu em Nápoles por alguns meses e depois voltou para Paris.
Sophie acompanhou o marido em seus postos na Itália (onde Joseph Léopold ocupou o posto de governador de uma província perto de Nápoles) e Espanha (onde ele se encarregou de três províncias da Espanha). Cansada das constantes mudanças exigidas pela vida militar, e em litígio com o marido infiel, Sophie separou-se temporariamente de Joseph Léopold em 1803 e se estabeleceu em Paris. A partir de então, ela dominou a educação e formação de Victor Hugo. Como resultado, os primeiros trabalhos de Hugo na poesia e ficção refletem uma devoção apaixonada tanto do rei como da . Foi somente mais tarde, durante os eventos que levaram à Revolução de 1848, que ele iria começar a se rebelar contra a sua educação católica e monarquista e em vez disso advogar o republicanismo e o livre pensamento.
Victor Hugo passou a infância entre Paris, onde foi educado por muitos tutores e também em escolas privadas, Nápoles e Madrid. Considerado um menino precoce, ainda jovem tornou-se escritor, tendo em 1817, aos 15 anos, sido premiado pela Academia Francesa por um de seus poemas.
Em 1819 fundou, com os seus irmãos, a revista "Le Conservateur Littéraire", e, no mesmo ano, ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no século XIV.
Em 1821, Hugo publicou seu livro de poesias, "Odes et poésies diverses" (Odes e Poesias Diversas), com o qual ganhou uma pensão, concedida por Luís XVIII. Um ano mais tarde publicaria seu primeiro romance, "Han d'Islande" (Hans da Islândia).
Casou-se com sua amiga de infância, Adèle Foucher, em 12 de outubro de 1822, o casamento gerou o desgosto de seu irmão, Eugène, que era apaixonado por Adèle. Em decorrência disso, Eugène enloquece e é internado em um hospício. No ano seguinte, a morte do primeiro filho e o fracasso literário do livro Hans da Islândia, que não agrada a crítica, interrompem o período de estabilidade vivido até então. Em 1824 nasce sua primeira filha, Leopoldine.
Em 1825, aos 23 anos, recebe o título de Cavaleiro da Legião de Honra. Nesta época, torna-se líder de um grupo de escritores criando o Cenáculo.
A publicação da terceira coletânea de poemas de Victor Hugo, intitulada "Odes et Ballads", em 1826, marcou o início de um período de intensa criatividade.
Em 1827, no prefácio de seu extenso drama histórico, Cromwell, Hugo expõe uma chamada à liberação das restrições que impunham as tradições do classicismo. O prefácio é considerado o manifesto do movimento romântico na literatura francesa, nele o escritor fala da necessidade de romper com as amarras e restrições do formalismo clássico para poder então refletir a extensão plena da natureza humana. Ainda neste prefácio, Hugo defende o drama moderno, com a coexistência do sublime e do grotesco. O sucesso do prefácio de Cromwell consolidaram a imagem de Hugo como a principal liderança do romantismo na França. Aos 26 anos de idade, o escritor desfrutava de uma situação material confortável e prestígio não apenas entre a juventude rebelde francesa, mas também entre a corte de Carlos X.
Neste período integrou-se ao romantismo transformando-se em um verdadeiro porta-voz desse movimento. A residência de Hugo tornou-se um ponto de encontro de escritores românticos entre os quais Alfred de Vigny e o crítico literário Charles Augustin Sainte-Beuve
censura recaiu sobre sua obra, Marion do Lorme, em 1829peça teatral apoiada na vida de uma cortesã francesa do século XVII, isso aconteceu porque a obra foi considerada muito liberal, e também devido ao fato de os censores terem interpretado a peça como uma crítica a Carlos X, o que fez com que a produção daquela que seria sua primeira peça a ser interpretada fosse cancelada.
Em 1830 estreia Hernani sua primeira obra teatral, que representa o fim do classicismo e expressa novas aspirações da juventude. A peça, que exalta o herói romântico em luta contra a sociedade, divide opiniões, agradando os jovens e desagradando os mais velhos, o que desencadeia uma disputa de público que contribui para a consagração de Hugo como líder romântico. A peça obteve grande sucesso, lotando o teatro em todas as suas exibições. A disputa entre opiniões gerada por Hernani obteve proporções além do teatro, apoiadores e opositores travavam brigas e discussões por toda a França.
Após o nascimento de mais uma filha, também no ano de 1830, que recebeu o nome da mãe, sua esposa recusa-se a ter mais filhos e concede ao marido liberdade para transitar por Paris, desde que não a aborrecesse. Tal fato, faz com que Hugo se entregue à libertinagem, ligando-se indistintamente à atrizes, aristocratas e humildes costureiras, mas contudo, ele não se separara de Adèle. Neste mesmo período, Adèle inicia um relacionamento amoroso com o amigo da família, Saint-Beauve.
 Seu primeiro romance a ser enormemente reconhecido foi ''O Corcunda de Notre-Dame'', publicado em 1831 e logo traduzido para diversos idiomas através da Europa. Um dos efeitos dessa obra foi levar a cidade de Paris a restaurar a bastante negligenciada Catedral de Notre-Dame, a qual estava atraindo milhares de turistas que haviam lido a novela. O livro também renovou o apreço por construções pré-renascentistas, as quais passaram a ser mais cuidadosamente preservadas.
Seu principal romance, os Miseráveis, narra a história de um self made-man, Jean Valjean, um sujeito que foge da prisão e reconstrói sua vida através do trabalho. Valjean monta uma empresa e, através dela, traz prosperidade para a sua região; além disso, usa sua fortuna em obras de caridade para ajudar os pobres. Suas boas obras são interrompidas apenas quando um policial - um agente do Estado - decide interferir arbitrariamente nas atividades privadas da sociedade civil.


Os Miseráveis, portanto, traz claramente a filosofia política de Victor Hugo. É um mundo onde há cooperação - e não luta - entre as classes; onde o empreendedor desempenha uma função essencialmente benéfica para todos; onde o trabalho é a via principal de aprimoramento pessoal e social; onde a intervenção estatal por motivos moralistas - seja do policial ou do revolucionário obcecado pela justiça terrena - é um dos principais riscos para o bem de todos que será gerado espontaneamente pelos indivíduos privados.
Ele também se opõe à violência quando ela se aplicou contra um poder democrático, mas a justifica (conforme à Declaração dos direitos do homem e do cidadão), contra um poder ilegítimo. É assim que, em 1851, lança um chamado à luta - "carregar seu fuzil e ficar preparado" - que não é seguido. Mantém esta posição até 1870, quando começa a Guerra Franco-Prussiana; Hugo a condena: "guerra de capricho" e não de liberdade.

terça-feira, 20 de junho de 2017

O FANTÁSTICO MUNDO DAS JOTAS

O fantástico mundo das Jotas
Por Juliana Melo

Na década de 90, recém-formadas Jorlanda, Juliana Silva e Juliana Melo tiveram um encontro... O Raul nos uniu. 

Éramos jovens e cheias de sonhos... Sonhávamos com um mundo colorido e adorávamos a ideia de invadir o imaginário infantil... Foi uma daquelas obras do destino... Da arte... Do encontro.

As Jotas, como éramos conhecidas, orientadas pela pedagoga Erica Batemarque (tão sonhadora quanto nós, risos... Achamos até mais!) formávamos o grupo de alfabetização do Raul... Queríamos ousar, ler, colocar em prática... Mas, a prática não era um conto de fadas e tínhamos desafios. 

Alguns alunos, apesar de todo o empenho e entusiasmo não entendiam as regras do jogo da alfabetização. Era preciso mais! Entender Paulo Freire, Emília Ferreiro, Lucinha Amaral... 

O que faríamos? Ela, com toda a sua sabedoria e experiência nos trouxe a proposta pedagógica. Erica Batemarque sugeriu que colocássemos os alunos em pequenos grupos com horários alternados entre nós. “Tenho certeza que visionária como é, já fez uma prévia do que temos hoje no atendimento educacional especializado”. 

O local era sombrio, triste... Foi então que surgiu a ideia da BatcavernaSó os super-heróis poderiam frequentá-la. 

Quanta disputa para frequentar aquela sala! O sucesso foi grande e as super poderosas ornamentavam aquele ambiente. A mágica da alfabetização aconteceu por vários anos naquele local, que até hoje faz parte das nossas melhores lembranças.

Quem era aluno das Jotas tinha um encontro marcado com a alegria, organização e magia... Por eles passaram vivamente “Marcelo Marmelo Martelo”. Os alunos acreditavam piamente que Marcelo estava ali, debaixo daquelas mangueiras. Os tão saborosos bolinhos de chuva de Dona Benta, os tenebrosos Halloween. Quem não se lembra da festa no castelinho, das fantásticas festas temáticas confeccionadas pelo saudoso Chico Braga, o jogo da berlinda, onde podíamos conhecer a historia de cada criança através de recordações, um bate papo regado a deliciosas guloseimas? As produções de textos eram incríveis!


A vida fluía, mas o destino nos reservava surpresas. Juliana Melo emaranhou-se pelos caminhos da educação especial, especializou-se em atendimento educacional e o trabalho com os surdos sempre foi uma paixão. 

Juliana Silva com sua organização e capricho, por vários anos, assessorou a Secretaria Municipal de Betim. 

Jorlanda encantada com alfabetização foi fazer parte do grupo GEEMPA, pesquisadora e conhecedora das teorias da alfabetização. 

Novamente o Raul nos uniu... Cada uma com sua função, mas sempre com o mesmo objetivo: 
Dar o melhor de nós para os nossos alunos!

As Jotas fizeram história e ainda hoje habitam os nossos corações.

Juliana Silva, Juliana Melo E Jorlanda
AS JOTAS
Foto efeito on line – INDIANO

A arte da Índia (कला भारत, kalā rata) se caracteriza, principalmente, por ser um reflexo da complexa sociedade indiana, multiétnica e multicultural. É marcada por um caráter essencialmente religioso, servindo como um meio de propagação das distintas religiões que marcaram a Índia: hinduísmo, budismo, islamismo, cristianismo, etc. Destaca-se também, como característica diferencial da arte indiana, o esforço para interagir com a natureza, como uma adaptação à ordem universal, tendo em consideração que a maioria dos recursos naturais (montanhas, rios, árvores) são para os índios símbolos sagrados.

Um dos fatores determinantes na construção da cultura indiana foi a diversidade étnica dos povos que foram habitando sua terra. Desde os indígenas de pele escura ancestrais dos dravidianos, foram chegando, em ondas sucessivas, aldeias de povosaustraloides, pré-mediterrâneas do mesolítico, amarelos, armênios, arianos (1500 a.C.) , persas e gregos (600-300 a.C.), partas e mongólicos (50 a.C.-300 d.C.), hunos (séculos VI-VIII), árabes (séculos IX-XII), turcos-afegãos (séculos XIII-XV) e britânicos (séculos XVI-XVIII).[1] Esta mesclaria de povos e culturas produziu uma diversidade artística formal e estilística, coexistindo várias tendências artísticas ligadas à região. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


segunda-feira, 12 de junho de 2017

FESTA JUNINA NO RAUL

FESTA JUNINA NO RAUL
Lázaro Mariano
Estandarte de São João por Éden


São festas dos santos populares,
Danças, balões e fogos pelos ares,
Celebração do meio do verão,
São o período centrado no solstício,
Talvez nem saibam o que é isso,
Mas, faz parte da lição.

O de verão no hemisfério norte,
E de inverno no hemisfério sul,
São nessa festa a provar da sorte,
Das comidas típicas, polentas de angu,
Nas celebrações do Norte da Europa,
Festeiro chegando e a mesa já posta,
A sapatear a dança de norte a sul.

De dezenove a vinte e cinco,
E sempre no nosso mês de junho,
Vestido chita e nas orelhas brincos,
Que de tão grandes arrancando assunto,
Datas exatas variam pela cultura,
E nessa festa já tem muita mistura,
Mas se prova de uma vez não acha muito.

E os cristãos a celebram em vinte quatro,
No mês de junho uma festa de homenagem,
São João Batista, considerado o mártir,
O estandarte não falta nessa passagem,
Não é preciso entender do interior,
Basta buscar de dentro o seu calor,
E a certeza de que fará bela viagem.

Dinamarca, Finlândia, Estônia,
Noruega, Suécia e Lituânia,
E tem Letônia, em grande escala na Irlanda,
Na Galiza, em partes do Reino Unido,
Outros países, Canadá, Estados Unidos
Mas por aqui é nosso Brasil que manda.

No Reino Unido pro lado da Cornualha,
Porto Rico, França, Malta e a Itália,
Em Portugal se espalhando para Espanha,
E acontece também lá pela Austrália,
Se percorrer pode ser que a bússola falha,
Já foi bater pros lados lá de Ucrânia.

O JUNINA é que veio de São João,
Pode ser Junho, mas como saber então,
Vá pesquisar e saber da sua história,
O europeu deixou aqui a tradição,
Nosso Brasil é pura celebração,
Pra comungar celebrou nossa Escola.

E as fogueiras fazem parte, a tradição,
De celebrar o solstício de verão,
Ainda hoje é um traço bem comum
Que une todas as festas de quermesse,
Dança quadrilha que jamais você esquece,
Em meio a todos a gente é mais que mais um.

Alguns optam por fazê-la em vinte e um,
E outros topam em fazer no vinte e quatro,
O mês de junho é aquele mais comum,
É o que ajusta a nossa festa como fato,
Nosso Brasil vai vivendo a sua essência,
Vai rebuscando uma cultura sem carência,
Embora tenha modificado o formato.

E comemora a Festa de Santo Antônio,
E tem também a Festa de São Pedro,
São parecidas, não o mesmo que sinônimo,
Mas todas elas vêm trazendo o folguedo,
O cavaquinho, a sanfona e o triângulo,
O reco-reco e viola animando,
É desse rico Brasil que não dá medo!



Estandarte de Santo Antônio por Éden


Estandarte de São Pedro por Éden.

Dança da Fita




A Dança da Fita, manifestação milenar de origem européia, instalou-se em nosso país nos estados do sul, através dos imigrantes no século passado. Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore. Tradição muito antiga dos povos açorianos, trazida ao nosso país pelos portugueses e espanhóis, é também praticada em outros países das Américas, do México até a Argentina. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda onde os participantes que orbitam ao redor de um mastro central, durante a translação em ziguezague, vão trançando as fitas, encurtando-a até que fique impossível prosseguir. Faz-se então o movimento contrario, destrançando as fitas. A coreografia segue o ritmo dos instrumentos musicais, como sanfona, violão e pandeiro. A Dança da Fita tinha sua própria música, uma marchinha acompanhada por violas, rabecas, entre outros instrumentos, por causa da regionalização, passou a ter variações na música e nos instrumentos. No Brasil teve grande popularidade durante as festas de Reis, do Divino, do Natal, do Ano-Novo. Hoje, embora mais rara, ainda é encontrada em vários pontos do país, recebendo nomes diversos, como: trancelim, dança-do-trancelim, dança-da-trança, dança-do-mastro, trança-fita, vilão, trançado, engenho ou moinho. Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Sul. No Rio Grande do Norte aparece no final do bumba-meu-boi, com o nome de engenho-de-fitas. Na Amazônia é parte da dança-do-tipiti.( FonteSecretaria de Estado da Cultura - Alagoas)
Secretaria de Estado da Cultura