FESTA
JUNINA NO RAUL
São
festas dos santos populares,
Danças,
balões e fogos pelos ares,
Celebração
do meio do verão,
São
o período centrado no solstício,
Talvez
nem saibam o que é isso,
Mas,
faz parte da lição.
O
de verão no hemisfério norte,
E
de inverno no hemisfério sul,
São
nessa festa a provar da sorte,
Das
comidas típicas, polentas de angu,
Nas
celebrações do Norte da Europa,
Festeiro
chegando e a mesa já posta,
A
sapatear a dança de norte a sul.
De
dezenove a vinte e cinco,
E
sempre no nosso mês de junho,
Vestido
chita e nas orelhas brincos,
Que
de tão grandes arrancando assunto,
Datas
exatas variam pela cultura,
E
nessa festa já tem muita mistura,
Mas
se prova de uma vez não acha muito.
E
os cristãos a celebram em vinte quatro,
No
mês de junho uma festa de homenagem,
São
João Batista, considerado o mártir,
O
estandarte não falta nessa passagem,
Não
é preciso entender do interior,
Basta
buscar de dentro o seu calor,
E
a certeza de que fará bela viagem.
Dinamarca,
Finlândia, Estônia,
Noruega,
Suécia e Lituânia,
E
tem Letônia, em grande escala na Irlanda,
Na
Galiza, em partes do Reino Unido,
Outros
países, Canadá, Estados Unidos
Mas
por aqui é nosso Brasil que manda.
No
Reino Unido pro lado da Cornualha,
Porto
Rico, França, Malta e a Itália,
Em
Portugal se espalhando para Espanha,
E
acontece também lá pela Austrália,
Se
percorrer pode ser que a bússola falha,
Já
foi bater pros lados lá de Ucrânia.
O
JUNINA é que veio de São João,
Pode
ser Junho, mas como saber então,
Vá
pesquisar e saber da sua história,
O
europeu deixou aqui a tradição,
Nosso
Brasil é pura celebração,
Pra
comungar celebrou nossa Escola.
E
as fogueiras fazem parte, a tradição,
De
celebrar o solstício de verão,
Ainda
hoje é um traço bem comum
Que
une todas as festas de quermesse,
Dança
quadrilha que jamais você esquece,
Em
meio a todos a gente é mais que mais um.
Alguns
optam por fazê-la em vinte e um,
E
outros topam em fazer no vinte e quatro,
O
mês de junho é aquele mais comum,
É
o que ajusta a nossa festa como fato,
Nosso
Brasil vai vivendo a sua essência,
Vai
rebuscando uma cultura sem carência,
Embora
tenha modificado o formato.
E
comemora a Festa de Santo Antônio,
E tem também a Festa de São Pedro,
São parecidas, não o mesmo que sinônimo,
Mas todas elas vêm trazendo o folguedo,
O cavaquinho, a sanfona e o triângulo,
O reco-reco e viola animando,
É desse rico Brasil que não dá medo!
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