O fantástico mundo das
Jotas
Por Juliana Melo
Por Juliana Melo
Na década de 90, recém-formadas
Jorlanda, Juliana Silva e Juliana Melo tiveram um encontro... O Raul nos uniu.
Éramos
jovens e cheias de sonhos... Sonhávamos com um mundo colorido e adorávamos a
ideia de invadir o imaginário infantil... Foi uma daquelas obras do destino...
Da arte... Do encontro.
As Jotas, como éramos conhecidas,
orientadas pela pedagoga Erica Batemarque (tão sonhadora quanto nós, risos...
Achamos até mais!) formávamos o grupo de alfabetização do Raul... Queríamos
ousar, ler, colocar em prática... Mas, a prática não era um conto de
fadas e tínhamos desafios.
Alguns alunos, apesar de todo o empenho e
entusiasmo não entendiam as regras do jogo da alfabetização. Era preciso
mais! Entender Paulo Freire, Emília Ferreiro, Lucinha Amaral...
O
que faríamos? Ela, com toda a sua sabedoria e experiência nos trouxe a
proposta pedagógica. Erica Batemarque sugeriu que colocássemos os alunos em
pequenos grupos com horários alternados entre nós. “Tenho certeza que
visionária como é, já fez uma prévia do que temos hoje no atendimento educacional
especializado”.
O local era sombrio, triste... Foi então que surgiu a ideia
da Batcaverna. Só os super-heróis poderiam frequentá-la.
Quanta disputa para
frequentar aquela sala! O sucesso foi grande e as super poderosas ornamentavam
aquele ambiente. A mágica da alfabetização aconteceu por vários anos
naquele local, que até hoje faz parte das nossas melhores lembranças.
Quem era aluno das Jotas tinha um encontro marcado com a alegria, organização e magia... Por eles passaram vivamente “Marcelo Marmelo Martelo”. Os alunos acreditavam piamente que Marcelo estava ali, debaixo daquelas mangueiras. Os tão saborosos bolinhos de chuva de Dona Benta, os tenebrosos Halloween. Quem não se lembra da festa no castelinho, das fantásticas festas temáticas confeccionadas pelo saudoso Chico Braga, o jogo da berlinda, onde podíamos conhecer a historia de cada criança através de recordações, um bate papo regado a deliciosas guloseimas? As produções de textos eram incríveis!
A vida fluía, mas o destino nos
reservava surpresas. Juliana Melo emaranhou-se pelos caminhos da educação
especial, especializou-se em atendimento educacional e o trabalho
com os surdos sempre foi uma paixão.
Juliana Silva com sua organização e
capricho, por vários anos, assessorou a Secretaria Municipal de
Betim.
Jorlanda encantada com alfabetização foi fazer parte do grupo GEEMPA,
pesquisadora e conhecedora das teorias da alfabetização.
Novamente o
Raul nos uniu... Cada uma com sua função, mas sempre com o mesmo objetivo:
Dar o melhor de nós para os nossos alunos!
Dar o melhor de nós para os nossos alunos!
As Jotas fizeram história e ainda
hoje habitam os nossos corações.
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Juliana Silva, Juliana Melo E Jorlanda |
AS JOTAS
Foto efeito on line – INDIANO
A arte da Índia (कला
भारत, kalā rata) se caracteriza,
principalmente, por ser um reflexo da complexa sociedade indiana, multiétnica e
multicultural. É marcada por um caráter essencialmente religioso, servindo como
um meio de propagação das distintas religiões que marcaram a Índia: hinduísmo,
budismo, islamismo, cristianismo, etc. Destaca-se também, como característica
diferencial da arte indiana, o esforço para interagir com a natureza, como uma
adaptação à ordem universal, tendo em consideração que a maioria dos recursos
naturais (montanhas, rios, árvores) são para os índios símbolos sagrados.
Um dos fatores determinantes na
construção da cultura indiana foi a diversidade étnica dos povos que foram
habitando sua terra. Desde os indígenas de pele escura ancestrais dos
dravidianos, foram chegando, em ondas sucessivas, aldeias de povosaustraloides,
pré-mediterrâneas do mesolítico, amarelos, armênios, arianos (1500 a.C.) ,
persas e gregos (600-300 a.C.), partas e mongólicos (50 a.C.-300 d.C.), hunos
(séculos VI-VIII), árabes (séculos IX-XII), turcos-afegãos (séculos XIII-XV) e
britânicos (séculos XVI-XVIII).[1] Esta mesclaria de povos e culturas produziu
uma diversidade artística formal e estilística, coexistindo várias tendências
artísticas ligadas à região. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Tenho muito orgulho de ser amiga destas três. Excelentes professoras alfabetizadoras.
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