terça-feira, 20 de junho de 2017

O FANTÁSTICO MUNDO DAS JOTAS

O fantástico mundo das Jotas
Por Juliana Melo

Na década de 90, recém-formadas Jorlanda, Juliana Silva e Juliana Melo tiveram um encontro... O Raul nos uniu. 

Éramos jovens e cheias de sonhos... Sonhávamos com um mundo colorido e adorávamos a ideia de invadir o imaginário infantil... Foi uma daquelas obras do destino... Da arte... Do encontro.

As Jotas, como éramos conhecidas, orientadas pela pedagoga Erica Batemarque (tão sonhadora quanto nós, risos... Achamos até mais!) formávamos o grupo de alfabetização do Raul... Queríamos ousar, ler, colocar em prática... Mas, a prática não era um conto de fadas e tínhamos desafios. 

Alguns alunos, apesar de todo o empenho e entusiasmo não entendiam as regras do jogo da alfabetização. Era preciso mais! Entender Paulo Freire, Emília Ferreiro, Lucinha Amaral... 

O que faríamos? Ela, com toda a sua sabedoria e experiência nos trouxe a proposta pedagógica. Erica Batemarque sugeriu que colocássemos os alunos em pequenos grupos com horários alternados entre nós. “Tenho certeza que visionária como é, já fez uma prévia do que temos hoje no atendimento educacional especializado”. 

O local era sombrio, triste... Foi então que surgiu a ideia da BatcavernaSó os super-heróis poderiam frequentá-la. 

Quanta disputa para frequentar aquela sala! O sucesso foi grande e as super poderosas ornamentavam aquele ambiente. A mágica da alfabetização aconteceu por vários anos naquele local, que até hoje faz parte das nossas melhores lembranças.

Quem era aluno das Jotas tinha um encontro marcado com a alegria, organização e magia... Por eles passaram vivamente “Marcelo Marmelo Martelo”. Os alunos acreditavam piamente que Marcelo estava ali, debaixo daquelas mangueiras. Os tão saborosos bolinhos de chuva de Dona Benta, os tenebrosos Halloween. Quem não se lembra da festa no castelinho, das fantásticas festas temáticas confeccionadas pelo saudoso Chico Braga, o jogo da berlinda, onde podíamos conhecer a historia de cada criança através de recordações, um bate papo regado a deliciosas guloseimas? As produções de textos eram incríveis!


A vida fluía, mas o destino nos reservava surpresas. Juliana Melo emaranhou-se pelos caminhos da educação especial, especializou-se em atendimento educacional e o trabalho com os surdos sempre foi uma paixão. 

Juliana Silva com sua organização e capricho, por vários anos, assessorou a Secretaria Municipal de Betim. 

Jorlanda encantada com alfabetização foi fazer parte do grupo GEEMPA, pesquisadora e conhecedora das teorias da alfabetização. 

Novamente o Raul nos uniu... Cada uma com sua função, mas sempre com o mesmo objetivo: 
Dar o melhor de nós para os nossos alunos!

As Jotas fizeram história e ainda hoje habitam os nossos corações.

Juliana Silva, Juliana Melo E Jorlanda
AS JOTAS
Foto efeito on line – INDIANO

A arte da Índia (कला भारत, kalā rata) se caracteriza, principalmente, por ser um reflexo da complexa sociedade indiana, multiétnica e multicultural. É marcada por um caráter essencialmente religioso, servindo como um meio de propagação das distintas religiões que marcaram a Índia: hinduísmo, budismo, islamismo, cristianismo, etc. Destaca-se também, como característica diferencial da arte indiana, o esforço para interagir com a natureza, como uma adaptação à ordem universal, tendo em consideração que a maioria dos recursos naturais (montanhas, rios, árvores) são para os índios símbolos sagrados.

Um dos fatores determinantes na construção da cultura indiana foi a diversidade étnica dos povos que foram habitando sua terra. Desde os indígenas de pele escura ancestrais dos dravidianos, foram chegando, em ondas sucessivas, aldeias de povosaustraloides, pré-mediterrâneas do mesolítico, amarelos, armênios, arianos (1500 a.C.) , persas e gregos (600-300 a.C.), partas e mongólicos (50 a.C.-300 d.C.), hunos (séculos VI-VIII), árabes (séculos IX-XII), turcos-afegãos (séculos XIII-XV) e britânicos (séculos XVI-XVIII).[1] Esta mesclaria de povos e culturas produziu uma diversidade artística formal e estilística, coexistindo várias tendências artísticas ligadas à região. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


Um comentário:

  1. Tenho muito orgulho de ser amiga destas três. Excelentes professoras alfabetizadoras.

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