A criança que brinca se
sente livre. Apesar de estarmos passando por transformações significativas no
processo de desenvolvimento de nossas crianças, inclusive pela influência do
capitalismo, da tecnologia, da investida no mundo do trabalho e demais
fenômenos como na música, por exemplo, a Escola Raul Saraiva Ribeiro desperta
seu tempo no sentindo de relevar a brincadeira no crescimento dos pequenos.
Hoje não temos mais a
brincadeira de rua tão frequente, os quintais cheios de árvores, as gangorras, os
escorregadores naturais... As cidades estão tomando uma extensão gigantesca e
engolindo nossas crianças. Aquelas que vivem em centros urbanos conhecem
frutas, legumes e uma variedade de condimentos através das exposições de feiras
e supermercados. É raro uma criança que se desenvolva nesse meio ter acesso às
árvores que produzem esses frutos.


O ato de correr livremente é
uma atividade fundamental no processo de aprendizagem infantil. O direito a
brincadeira é legítimo e não podemos negar essa atividade às nossas crianças. Neste
dia 28 de outubro a Escola Raul Saraiva transformou-se num grande parque de
diversões.


As brincadeiras desenvolvem
as capacidades e competências de uma forma integrada, a convivência com as
diferenças se realça e a formação do ser humano pleno se dá nessas relações.
Adultos ainda acreditam que
as crianças brinquem só por diversão, mas é neste momento que ao experimentar
situações variadas elas entendem o significado do fazer do adulto. As crianças
que são “jogadas” no mundo do trabalho precoce, perdem a oportunidade de
entender o lazer como forma de crescimento, o que possibilita a dificuldade de
se colocar nas relações pessoais e, contudo não aprendem o seu papel no do
meio.
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Esquerda para direita: Júlia, Edvaldo, Yuri, Endreck, Samara, Luiza, Camila e Daniel. |
A direção da Escola Raul
Saraiva Ribeiro reuniu com o corpo docente e falou da “Rua de Lazer” na escola com
brinquedos, como castelo inflável, cama elástica, miniparque, piscina de
bolinha, piscina de sabão além de pipoca, algodão doce e muita diversão.
Este dia como em toda
brincadeira saudável, propiciou um espaço onde a criança criasse suas
próprias regras, inventando o próprio jogo, se comunicando com as diferenças, pensando
livremente e compartilhando socialmente.
Acreditamos que todo espaço da escola é de aprendizagem e precisam ser estimulados, assim essa atividade facilita o pensamento numa relação direta entre o desenvolvimento motor, as experiências afetivas, o contato e o respeito ao outro.
O Dia das Crianças é uma
data comemorada em diferentes países. Em algumas décadas essa data foi padronizada
no Brasil em 12 de outubro, em 1923 teve Congresso Sul-Americano da Criança no
Rio de Janeiro e a partir daí políticos começam a intervir e com decreto
instituem a data oficial.
A partir do início da década
de 50 uma famosa indústria de brinquedos lançou uma campanha no intuito de
focar o lucro, a renda foi tamanha que chamou a atenção de outros empresários
do ramo e a partir daí lançaram uma nova campanha promovendo a “Semana da
Criança”. O objeto maior era alcançar o maior número de venda possível.
Novamente entra o interesse
político e revitalizam a comemoração do “12 de outubro” como dia das crianças
que passou a incorporar o calendário de datas comemorativas do país.

A Escola Raul Saraiva Ribeiro tem como foco principal nessa data e em todas as outras do ano, os jovens, adolescentes, crianças e adultos. O “Dia da Criança” em nossa escola é um momento de reflexão em que o protagonista de nossas peças diárias é o estudante.
Nosso roteiro de arte é
ensinar sem comodismo, sem ter como objeto o ato preciso de auferir ganhos e
lucros, onde nossos estudantes se portam como seres ativos e participantes no
centro do processo de ensino/aprendizagem.
Para isso, nosso corpo
docente exerce um papel insubstituível no processo da transformação social,
onde estes homens e mulheres abraçam sua
carreira com identidade, no papel de profissionais que transcendem a lousa e
os muros da escola. Nossas ações se
constituem na atuação desses profissionais através de sua prática social e
pedagógica. Professores e Professoras com competência e habilidade na
capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos e envolvendo a
comunidade.
Viva as crianças. Viva Raul!
Viva as crianças. Viva Raul!
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