quarta-feira, 31 de maio de 2017

SHIRLEY BRAGA POR ELA MESMA




SHIRLEY BRAGA POR ELA MESMA


Fui matriculada nesta escola, quando ainda era autarquia "O Municipal", em 1975. Morava em Santo Afonso, distrito de Betim e hoje bairro Santo Afonso a caminho de Esmeraldas. 

Da roça, acordar de madrugada para pegar o ônibus da empresas Campolina às 5:50 que vinha de Esmeraldas ( para nós Divineia). Chegava à escola por volta de 6:20 h e era recebida por dona Dica. Atenciosa e carinhosa. 

Éramos 5 estudantes que após o 4° de grupo continuaríamos os estudos em 'Betim'. Não existia merenda escolar tão pouco livro didático e vale transporte ou transporte escolar do setor público. Para conseguir um vaga na escola ou era por prova de seleção ou por cartinha de vereador. E não era gratuita. Minha mensalidade era Cr $10,00 (10 cruzeiros) . 

Como os livros era obrigatório tê-los, meus pais compravam um que era usado a cada ano por todos os filhos. O único autor que me recordo era David Márcio de geografia. 

Como professores tive Gleusa e professor Alberto de Ciências; Moacir e Marli de História; Tarcísio Lamounier e Nelita de Matemática; Maria Helena Amaral e D. Antónia de português; Neide Soriane ,inglês; D. Ide e Maria José Brito de educação física. Professor Raimundo (letra maravilhosa) moral e cívica. Dona Lurdes Viana e Graça Saraiva eram do SOE. (Serviço de orientação) Diretor prof essor Francisco de Paula. Estes são os que recordo. Acho que me esqueci de alguns, perdoem-me. 

No ano de 1977 o prédio que abrigava a escola estadual do Decamão estava com sua edificação comprometiva. Nossos pais foram informados q o Colégio Municipal mudaria de prédio temporariamente, para abrigar os alunos do Decamão . Que seríamos transferidos para o prédio do CETAP (na época ainda era conhecido como Gote) até q fosse construído o novo prédio - o "Gigante da Vila". 

No prédio do "Cetap" estudei a 7ª e 8ª séries. Além dos professores citados acima tive também Neuza Braz de técnicas industriais e Carlinhos, de práticas agrícolas; Zeneide e Célia de geografia e professor Oel de português. Boas lembranças e saudades.

Em 1990 voltei à escola, já conhecida como E. M. Raul Saraiva Ribeiro, como professora primária de uma turma de 3ª série. Licenciada e concursada retornei à escola em 1996 como professora de geografia, onde pretendo encerrar a carreira de magistério, que amo tanto, com saúde física e mental.

terça-feira, 30 de maio de 2017

FALTAM APENAS 3 DIAS


O que é Diversidade:

Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade.

Diversidade é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa etc.

Diversidade cultural

A diversidade cultural são os múltiplos elementos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a religião, os costumes, a organização familiar, a política, entre outros, que reúnem as características próprias de um grupo humano em um determinado território.

Diversidade biológica

A diversidade biológica ou biodiversidade é a grande variedade de organismos vivos que compreende a fauna, a flora e os micro-organismos da face da Terra. A Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e o Pantanal abrigam a maior biodiversidade do nosso planeta.

Diversidade étnica

Diversidade étnica é a união de vários povos numa mesma sociedade. Etnia é um grupo de indivíduos que possuem afinidades de origem, história, idioma religião e cultura, independente do país em que se encontrem.

O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta da miscigenação de vários povos que juntos formaram uma nova identidade cultural. (Fonte: significa.com)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

ENTRE NÓS





“ENTRE NÓS - A FIGURA HUMANA NO ACERVO DO MASP” 
A exposição se desdobra em seminário com presença de pesquisadores e curadores. 

A mostra oferece ao público, a rara oportunidade de ver algumas das principais obras dos maiores nomes da arte mundial – Francisco de Goya, Diego Velásquez, Amadeo Modigliani, Vicent Van Gogh, Manet, Pedro Figari, Pablo Picasso, Edgard Degas – e da arte brasileira: José de Almeida Júnior, Anita Malfatti, Cândido Portinari, Lasar Segall, Victor Brecheret e Heitor dos Prazeres, entre outros. 

SOBRE O SEMINÁRIO
Como parte das atividades públicas da mostra, o MASP realizará no CCBB BH, no sábado, dia 3 de junho, um seminário com a presença de pesquisadores e curadores convidados a analisar e debater algumas das obras da exposição. 

A proposta do seminário é que cada palestrante escolha um trabalho para ser comentado no evento

O evento será no Teatro 1 do CCBB, de 10h às 17h com entrada gratuita e distribuição de senhas 1 hora antes. 
.

SERVIÇO 
SEMINÁRIO -“ENTRE NÓS – A FIGURA HUMANA ACERVO DO MASP”

LOCAL: TEATRO 1 - Centro Cultural Banco do Brasil
(Praça da Liberdade, 450 – Tel: 31 3431-9400) 

DIA: 03 de junho- Sábado 
HORÁRIO: 10h às 17h
ENTRADA FRANCA 
(Distribuição de senhas 1h antes do evento)

SERVIÇO 
“ENTRE NÓS – A FIGURA HUMANA ACERVO DO MASP”
CURADORIA: RODRIGO MOURA E LUCIANO MIGLIACCIO

PATROCÍNIO: 
GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE
LOCAL: Centro Cultural Banco do Brasil 
(Praça da Liberdade, 450 – Tel: 31 3431-9400) 

PERÍODO: 26 de abril a 26 de junho de 2017
ENTRADA FRANCA 

MAIS INFORMAÇÕES: site bb.com.br/cultura
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: 
Alves Madeira Comunicação e Produção

quarta-feira, 24 de maio de 2017

FRANCISCO, VÂNIA... OS DISCÍPULOS NO CENTRO

FRANCISCO, VÂNIA... OS DISCÍPULOS NO CENTRO
Lázaro Mariano – 24/05/2017

Já estavam lá, empenho magistral,
Com grandes nomes da arte mundial,
Professor Francisco e Professora Vânia,
Diego Velázquez, Manet, Vincent Van Gogh,
Pablo Picasso, Edgar Degas, Francisco de Goya,
Conhecendo a arte, infinitas semanas.

E assim não se dá de uma vez inteira,
Incluiu-se personagens da arte brasileira,
como Cândido Portinari e Heitor dos Prazeres,
Lasar Segall, José de Almeida Júnior,
No Centro Cultural pra raro consumo,
Junto aos estudantes com os seus saberes.

As peças fazem parte da exposição “Entre Nós,
Francisco e Vânia que nos deram voz,
Levando os alunos ao conhecimento,
A Figura Humana do acervo do MASP”,
Formação que emana sem nenhum desgaste,
Que volta ao caminho de olhos sedentos.

Em mais de sem obras os olhos vívidos,
Contato o bastante a deixar-lhes rígidos,
Francisco e Vânia naquela epopeia,
Descendo vibrantes a celebrar coleção,
Junto a bons meninos de olhos na mão,
Obras de arte africana e  também europeia.

E um livre contato ao dizer do povo,
Conhecimento latente não nasce do ovo,
É aonde descreve no vão que fermenta,
De Manoel Robilotta, o tão brasileiro,
Da arte popular mostrando-se inteiro,
A cultura às crianças, tão puras e isentas.

A abrangência da mostra no arco que abarca,
Desvairando o tempo deixando uma marca,
Francisco e Vânia no caminho da luz,
Nem só relação com a quantidade,
O que há nas peças é variedade,
Magistrais professores no caminho conduz.

São obras que datam o pré-colombiano,
Antes do século quatorze... Quantos anos...
Vai Francisco e Vânia no caminho envolvendo,
O desejo de alunos que vão renascendo,
Nas carteiras do tempo e no espaço revendo,
Um sabor envolvente quase derretendo!

Um primeiro momento um tema religioso,
Da figura humana um retrato do gozo,
De seu uso político de honestas intensões,
O estudo do corpo de três séculos atrás,
Ainda há dois momentos que nos trazem mais,
Da Fotografia, desenhos e instalações.

Ancorando em Minas o desejo do tempo,
Com Francisco e Vânia vivendo o momento,
Pelo Portinari, da pintura da Igreja,
E outros personagens da arte moderna,
Atitude, deveras, tornasse eterna,
Importante saber, para sempre assim seja!

E “FRANCISCO” apresenta Cristo aos alunos,
Através de Jacopo, no seu gesto em sumo,
E arte cristã se tornando envolvente,
E também valorizam o autodidata,
O artista foi visto pelo psiquiatra,
Sem o choque de antes, agora é que sentem!

A correr pelas veias a sua própria inclusão,
De correr pela vista buscando criação,
De soltar a magia e voar pelas ruas,
No centro da Casa, para toda pessoa,
Dentro de cada um, mais um ser que entoa,
A soltar sua arte salpicando nua.

A diversidade, bastante, nessa exposição,
Nos lembrando um projeto em construção,
Do “Raul”, do trajeto pra Capela Nova,
A figura do humano em diversas questões,
A linguagem das obras trazendo emoções,
Francisco e Vânia no meio que desova.

O perfume da arte, figura de encantador,
Os problemas a parte e a voz do cantor,
Envolvido ao encarte a mão de trabalhador,
Estudante no enlace é mais um criador,
Na ventura da arte, a fusão do valor!


Trabalho com os estudantes do PS - ESCOLA RAUL com Professor Francisco
RETRATO COMO EXERCÍCIO
PELO PROFESSOR FRANCISCO
A proposta com trabalho com o PS da Escola Municipal Raul Saraiva Ribeiro em Betim MG, foi baseada na etapa do RETRATO - Da exposição "Entre Nós" no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil)
O trabalho realizado em sala consiste em fazer o seu retrato olhando no espelho, mas não uma imagem realista e sim de forma estilizada, pois o mesmo será feito utilizando a técnica de Xilogravura.
Em um primeiro momento eles trabalharam com a imagem vista através do espelho, estilizada. Em um segundo momento sem o espelho e uma imagem geometrizada sem a definição exata das formas... (Francisco - PII - Arte - Escola M. Raul Saraiva Ribeiro)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

À LIBERDADE COM FRANCISCO

Circuito Liberdade amplia articulação com o espaço urbano e com os movimentos culturais
A professora Vânia e o Professor Francisco compartilharam conhecimento e mostraram sabedoria com mais esse projeto da Escola Raul Saraiva presente no Circuito Liberdade em Belo Horizonte.


 O Circuito Liberdade foi inaugurado em 2010 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), é composto por 14 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), desde abril de 2015, o projeto busca agora uma maior articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

Dentre os equipamentos culturais em funcionamento no Circuito, sete são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.

Recentemente foram incorporados ao complexo o BDMG Cultural e a Academia Mineira de Letras, dentro da proposta da nova gestão de ampliar o perímetro de atuação do projeto e fortalecer seu diálogo com cidade.

O Iepha também pretende aumentar a participação de grupos ligados à cultura popular de diversas regiões do Estado no Circuito Liberdade, com a implementação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, equipamento que ocupará o edifício da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, também conhecido como “Prédio Verde”.

A beleza e arquitetura das edificações que compõem o Circuito Liberdade são um convite a mais para os visitantes. Todas as intervenções de restauração e revitalização dos edifícios são supervisionadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).http://circuitoculturalliberdade.com.br


MANHÃ DE OFÍCIOS EM 18 DE MAIO



Professor Luiz Carlos de Souza e Professora Nadir Custódia Alves com os estudantes do 9º ano da Escola Raul.
Nesta manhã de 18 de maio o endereço de trabalho do Professor Luiz Carlos de Souza a Intérprete e Professora Nadir Custódia Alves foi a Praça. Rui Barbosa 600
(Praça da Estação), Centro de Belo Horizonte – O Museu de Artes e Ofícios.

Projetar-se rumo ao futuro, refletindo sobre o universo do trabalho em nosso país, a partir de um acervo de grande importância histórica e cultural, este é o principal desafio do programa educativo do Museu de Artes e Ofícios. Desenvolvido para atender públicos de diferentes gerações, vinculados ou não a instituições escolares, o programa é implementado por uma equipe especialmente preparada, capaz de atender às singularidades de cada grupo.

O fundamento da ação educativa do Museu de Artes e Ofícios é a mediação entre o acervo do MAO e o público que o visita.

A mediação provoca uma relação prazerosa com o espaço cultural, favorecendo a formação de pessoas sensíveis quanto a relevância dos objetos e conscientes da importância do trabalho para a construção de um mundo mais digno e respeitoso.

No percurso pelo Museu são oferecidas ao visitante diversas trilhas, que agrupam peças de vários ofícios em temáticas comuns, propiciando com isso múltiplas formas de aproximação do público com a riqueza e a diversidade do acervo. A partir do conhecimento prévio, da demanda de cada grupo e de uma avaliação de suas expectativas é possível abordar temas relacionados com as trilhas, proporcionando o conhecimento, o reconhecimento e a descoberta de novas informações e emoções. Assim pretende-se promover a verdadeira apropriação deste espaço que guarda parte da memória do trabalho no Brasil.

Em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e a Secretaria Municipal de Educação, a equipe do Educativo do MAO ministra a formação dos educadores municipais, abordando as temáticas da Cultura, Patrimônio, Memória e Educação Museal.

Segundo os próprios professores, não há nada melhor que viajar com os estudantes a conhecer belos lugares e se divertir através do conhecimento.

Para que este projeto tivesse melhor aproveitamento o Professor Luiz escolheu outra professora de História e Intérprete Belíngue, Nadir Custódia.

Foram necessários prévios planejamentos pelo professor em sala de aula, desta vez a escolhida foi a turma do 9º B da manhã, composta de estudantes surdos que dividem a sala com outros estudantes ouvintes.

Conhecer pessoas e lugares novos e ricos, era a intensão do professor em seu pacote de diversão e muito conhecimento.

Educação patrimonial é um projeto na perspectiva de aprendizado do aluno vinculado a sua cultura e o mundo em vive.

O Museu de Artes e Ofícios é  divulga o universo do Trabalho, das Artes e dos Ofícios no Brasil, lugar em que se percebe o valor do trabalho e a existência do trabalhador num significado transcendente de construção de mundo em sua história e tempo.

Os Professores Luiz e Nadir, puderam mostrar aos estudantes instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro, com peças originais dos séculos XVIII ao XX.  São ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos diversos. São ofícios do Transporte, do Comércio, Ambulantes, a Proteção do Viajante, Jardim das Energias, Ofícios da Mineração, do Fogo, da Madeira, da Cerâmica, do Comércio, da Lapidação e da Ourivesaria, do Couro, da Terra Ofícios da Conservação e Transformação dos Alimentos Ofícios do Fio e do Tecido.

Na intenção de usar essas visitas como instrumentos pedagógicos em tornar mais atrativa a aula expositiva, o conhecimento da memória e cultura de um povo através das imagens, estes professores fazem da escola um agente da imaginação de nossas crianças e adolescentes.

Queremos aqui agradecer e parabenizar este profícuo trabalho do Professor Luiz Carlos de Souza e a Intérprete e Professora Nadir Custódia Alves com todos os alunos do 9º ano B de nossa Escola Raul Saraiva.

ESTANDARTE DA DIVERSIDADE – ISSO É BRASIL!



Estandarte de Festividade Religiosa

Uma de nossas inspirações relativa à temática que escolhemos trabalhar na Festa Junina da Escola Raul Saraiva foi o estandarte, um tipo de bandeira bordada, enfeitada de fitas de conceitos conforme o evento que representa.

Nossos estandartes serão confeccionados pelos estudantes com a orientação dos professores retratando a multiplicidade de nossa cultura no Brasil.

Dependendo do evento ou instituição são tecidas em fios de ouro, levadas por tropas, guias, reis, rainhas de festividades religiosas ou não.

Há estandartes militares, de corporações, comunidades religiosas, distintivos de chefes de estado, em famílias reais, times de futebol.

Estandarte tem o mesmo significado que a bandeira, geralmente na forma de um pentágono com entrância, é chamado também de pendão, ou seja, símbolo usado para representar algo. Há este homônimo para uma peça de madeira que prende as cordas em instrumentos como o violino.

O estandarte que representa nosso projeto “Diversidade – Isso é Brasil” será confeccionado em fundo preto de tecido TNT, a "bandeira" será construída pelos estudantes em equipe, com adereços produzido por eles mesmos e orientação dos professores.

São os diferentes costumes focados em nossa cidade em que pretendemos mostrar através das apresentações e produção dos estudantes, vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, os elementos que apresentam as diferenças sociais e culturais de nossa região.

Intuitivamente vão nascendo ideias diferentes na confecção de nossos estandartes, um trabalho artesanal que muito bem sabe fazer a professora Éden Do Carmo Batemarque, escolhida pela direção por demonstrar sua determinação e bom gosto em  seguir os passos para uma produção única e agradável aos olhos de quem curte a cultura popular.

Batemarque está confeccionando os estandartes sob sua responsabilidade com motivos religiosos em razão do que representa a festa junina e suas origens no Brasil. Será um motivo único em nossa festa, onde mostraremos esta bandeira para comunidade -  O ESTANDARTE DA DIVERSIDADE – ISSO É BRASIL!

Materiais Necessários para se fazer um Estandarte:
  • Feltro vermelho com tamanho de 30×40 cm
  • 1 pedaço de papelão com tamanho de 20×30 cm
  • Fitilho amarelo
  • Agulha de crochê
  • 2 fitas do Senhor do Bonfim
  • Lã de costura amarela
  • Lantejoulas douradas
  • 4 rosinhas de pano vendidas prontas
  • 1 santinho de papel
  • Miçangas transparentes
  • 1 pingente do Divino Espírito Santo (você pode substituir pelo motivo do seu estandarte)
  • 1 bola de acabamento
  • Cola de arte
  • Lápis
  • Tesoura
  • Linha de náilon fina para costurar
  • Estilete
  • Linha vermelha
  • 1 palito de bambu
  • Fio de couro
  • Agulha de crochê
A diretora Juliana Silva e Professora Éden Do Carmo Batemarque com os alunos em " CAFÉ MUSICAL" em 18/05/2017

Além de sua habilidade com a produção artesanal trata-se de uma professora exemplar. Éden promoveu neste dia 18 de maio de 2017 uma tarde encantadora no auxílio luxuoso de um cavaquinho. Foi um Chá Musical organizado Por Éden com a participação do músico e pai da professora Amanda Thramm, Hamilton Thramm ,nosso parceiro de todas as horas....


Não sou professora mas tenho o prazer de conviver com vários educadores maravilhosos. Aprendo todos os dias com eles. É uma profissão linda, que encanta só de admirar! É muita responsabilidade ter a oportunidade de transformar uma vida, assim como a minha já foi transformada pelos mestres que passaram pelo meu caminho. Por isso só tenho a agradecer e deixar minha simples homenagem a todos que educam com amor. Parabéns professora. Você tem o poder de melhorar o mundo! E isso é mágico! Sinto-me privilegiada em poder aprender com você! (Cristiane Rosa Kiki)

quarta-feira, 17 de maio de 2017

EDUCAÇÃO ESPECIAL - INFORME NO RAUL

O Secretário de Estado João Costa já tinha afirmado que a Escola Inclusiva seria uma área a mexer, uma das peças de um “puzzle maior” conforme referiu…

Hoje saiu em Diário da República as recomendações ao Governo para que promova uma verdadeira escola inclusiva.

Aguardemos pelas novidades, mas até lá ficam algumas pistas do que pode vir aí…

1 – Promova uma verdadeira escola inclusiva, dando cumprimento à Recomendação n.º 1/2014, de 23 de junho, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e às recomendações do Grupo de Trabalho sobre Educação Especial, criado pelo Despacho n.º 706-C/2014, de 15 de janeiro.

2 – Estabeleça e diferencie medidas educativas temporárias para as necessidades educativas especiais (NEE) de caráter transitório, e medidas educativas específicas para as situações de alunos com dificuldades de aprendizagem específicas que impeçam a qualidade e desenvolvimento dessa aprendizagem.

3 – Crie condições para as escolas proporcionarem ao aluno medidas pedagógicas contextualizadas, entre as «adequações curriculares individuais», previstas no artigo 18.º da Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterada pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, e o estabelecimento de um «currículo específico individual», previsto no artigo 21.º da mesma lei.

4 – Estabeleça orientações específicas para a definição e avaliação de Programas Educativos Individuais (PEI), a partir das capacidades dos alunos e não das suas incapacidades.

5 – Garanta a certificação pedagógica do percurso escolar realizado pelos alunos com PEI e Currículo Específico Individual (CEI).

6 – Garanta a efetiva participação dos pais e encarregados de educação nos processos de referenciação e avaliação dos alunos com NEE, bem como na construção dos seus PEI/CEI.

7 – Operacionalize os princípios estruturantes do paradigma da inclusão, criando ações de formação e capacitação para diretores de agrupamento, professores do ensino regular e especial, assistentes operacionais, pais e encarregados de educação, técnicos e terapeutas.

8 – Distinga os apoios habilitativos/educativos dos apoios de natureza terapêutica, devendo os primeiros ocorrer em meio escolar e os segundos noutros contextos mais apropriados, como sejam os centros de saúde e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) licenciadas para o efeito.

9 – Promova um maior envolvimento do Serviço Nacional de Saúde na identificação, avaliação e acompanhamento, em especial de forma precoce, das necessidades de apoio terapêutico das crianças e jovens.

Aprovada em 24 de março de 2017.


O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

terça-feira, 16 de maio de 2017

UM ESTUDANTE EXEMPLAR - DAVI KENNEDY

DAVI KENNEDY


Muita gente acha que existem pessoas “desprovidas de inteligência”, o que não aparelha com o que pensamos de nossos estudantes. São pessoas exemplares e como qualquer outra pessoa tem Inteligência.

Quando Betim ainda se enveredava na formação em serviço, éramos assíduos nos cursos entre eles:  "As inteligências múltiplas e seus estímulos" de Celso Antunes.

Celso Antunes é professor e psicopedagogo que estudava as Inteligências Múltiplas, baseado nas pesquisas de Howard Gardner. Era um nova visão do cérebro e da mente humana. São inteligências como: A linguística ou verbal, lógico-matemática, espacial, intrapessoal e interpessoal, musical, cinestésica corporal, naturalista.

É importante que notemos nossos filhos nos primeiros anos de idade enfatizando a importância dessa observação em sua escolaridade, atitude que pode ajuda-lo a ir se descobrindo como sujeito de seu próprio conhecimento.

Fomos incentivados naquela época a redefinir nosso papel de educadores no sentido de estimular essas inteligências em nossos estudantes e companheiros de trabalho. A intenção era tornarmos estimuladores de inteligências.
Há uma diferença bem definida entre inteligência e conhecimento o que nos influenciava a entender o aluno como um sujeito em construção e nossa função corroborava ao despertar de suas capacidades. Bons tempos!

A escola Raul Saraiva Ribeiro vem trabalhando no sentido do destaque e da importância no respeito ao estudante em sua individualidade, respeitando seus espaços, seus tempos, inteligências próprias e caminhos diferentes na solução dos problemas.
Logomarca criada por Davi Keneddy (6º ano B)
Este tempo nos trouxe ao presente vivido em nossa escola que nos traz presentes surpreendentes como Davi Kennedy, um de nossos estudantes destaque no sentido de seu fazer diário. Na logomarca acima Davi mostra seu olhar para o coletivo, uma característica importante de uma pessoa em processo de formação.

Davi Kennedy é um estudante de raciocínio rápido e muito esforçado. Nota-se em sua inteligência algo não tão comum o que provavelmente desperta nesse garoto de 11 anos que frequenta o sexto ano B de nossa escola o desejo em participar. É muito provável que há ao lado desse pequeno notável pessoas que estimulam e assim o levam num caminho direcionado à tônica de suas inteligências.

Kennedy tem vontade de aprender,  dedicação e agora líder de sua turma, ele mesmo criou uma página no Facebook para interagir com seus pares. www.facebook.com/lideranca6b/


Capa de Página criada por Davi Kennedy - 6º ano B
A liderança está pronta para te escutar! Você pode enviar sugestões, reclamações e dúvidas a esta página participando da campanha "SUA OPINIÃO É O QUE IMPORTA" que irá atender você desde hoje(13/05) até o dia 27/05. Criamos essa página afim de facilitar a comunicação e organização de ações relacionadas a nossa sala." DAVI KENNEDY - Líder 6ºB" (Davi Kennedy).

Davi com essa desenvoltura em que se apresenta vai saindo de seu lugar de aluno normal para se apresentar como estudante exemplar.

Acordar cedo para ir à escola não é tão fácil para um pré-adolescente, mas para Davi tem se tornado um processo natural de crescimento, lugar para estar com os amigos, mostrar sua criatividade e aprender todo dia.


Criação de Davi Kennedy para Gincana na Escola.

Parabéns Davi Kennedy, temos o maior prazer em tê-lo como integrante de nossa Equipe "Raul Saraiva Ribeiro".

sábado, 13 de maio de 2017

PENINHA NO COLO

PENINHA NO COLO
Lázaro Mariano – 1305/2017
Homenagem ao dia das mães da Escola Raul.


A mulher que não para, de disposição infinita e transcendental. Algumas nem se sabe se são desse mundo, basta apenas um minuto de prosa e a alma voa como pluma, como a pena do filme “Forrest Gump”.

Quando vi aquele filme comentei com minha mãe, porque sabia que ela iria entender do que estava dizendo. Aliás ela entende tudo!

Morávamos num local no interior em que não havia luz elétrica, a brasa era uma de nossas maiores fontes de energia além do amor. “É uma brasa! Mora? ”

Vendo aquele rapaz especial contando histórias no ponto de ônibus lembrei também da minha contadora de histórias. Sobre os tabuleiros que fazia com latas de óleo vazias, abarrotados de brasas, dispúnhamos, os 9 filhos em círculo sob a coordenação fenomenal de uma maestrina.

Aquela pena do filme lembrava-me as corridas pelo terreiro de chão batido soprando aquela plumagem mais fina das galinhas. Ela voava, voava... E a nossa intenção é que não caísse continuasse pairando sob a força de nosso sopro, aquele afago na alma... Parece que corríamos em “Câmera Lenta”.

Enfim, aquela pena do filme voa constante e cai no colo de “Forrest” que a guarda dentro do livro e continua contando histórias para quem passasse.

Quando minha mãe começava, a nossa imaginação era uma pena voando e pairando através de fantasias e imaginação que só mãe consegue produzir na cabeça de filho.

Assim como Forrest, a mãe vira criança se quiser e nunca tem dificuldades em entender seus filhos e voltar ao mundo adulto, são pessoas iluminadas, mas existem algumas que são o próprio sol.

Minha mãe sempre contava assim como “Forrest” fez que houveram duas pessoas que a influenciaram muito; uma foi a sua avó, a outra, seu pai, companheiro inseparável nas confidências e nas lidas da roça desde tenra idade.

Seu pai não quis deixa-la sem escola e por isso, contratou um rapaz que sabia ler para ensiná-la durante seis meses. Ela aprendeu as quatro operações, aprendeu a escrever, mas contar estórias como ela... Só com outra mãe, a sua própria avó.

Neste mundo paralelo que criava, nos empurrava para frente como um carrinho de rolimã, sempre nos ensinou a não nos conformar com limitações e nem baixar a cabeça para vaidade alheia.
Como “Forrest” se livrava daquele aparelho que cortava suas asas, assim fazia sentido as estórias em nossas vidas, as orações, o chá quente, o bolinho de polvilho... E quantos tem histórias assim? Todos nós, porque mãe é única!

E essas mães produzem irmãos que se irmanam, que se amam, que depois de adultos continuam repetindo dizeres de antes por influência de mulheres como estas, que são o próprio sol nos regando a vida.

Há aqueles que digam “...que são a continuação de nós mesmos, como a nossa mão é a extensão de nosso braço. Você é isso para mim, uma continuação do meu jeito de ser, de viver e de olhar o mundo, talvez a luta pela sobrevivência da numerosa e pequena família (numerosa para os dias de hoje e pequena para década de 60) nos deu estas características.” (João Antônio).

E de repente a gente se pega chorando ao lembrar dos outros e das mães de nosso núcleo, de núcleos maiores e das mães do mundo, assim como elas que se flagradas nesta emoção, dirão caíram ciscos nos olhos.

Essa vida, sobretudo o amor que nos encanta por essa mulher única, vai fazendo a gente não querer sair do colo nunca, em temer as perdas, os medos, mas chega um ponto que é necessário e o tempo nos pega já querendo ir-voltando.

Nunca estaremos prontos e pensamos que as mães sempre estão... e para tudo!

Nossas mães nos ensinaram a cuidar de nós mesmos deixando de cuidar delas para também cuidar de nós. São egoístas sem saber em nos querer só pra elas, no entanto gostamos desse egoísmo e vamos deixando de nos perceber em pessoas como elas, exemplos infinitos a seguir.

Somos vulneráveis como uma pena, um sopro nos leva a vida de um lado pra outro e há horas que nem sabemos pra que lado o vento vai. Quando ainda se tem uma mãe do lado a “peninha” volta para o colo.

E quando não tiver mais?

Que nos deixemos levar pelo sopro de Deus nos curando a alma e crescendo gigantes como essas mulheres!

“Mãe? É só uma! ”


Aqui Dona Aparecida (minha mãe) contado o causo do  "Bicho da Zagaia"


Post Scriptum: Confiram as fotos na nossa "time line" no Facebook.